10 novembro 2008

Confira as principais matérias
do nosso blog



ENTREVISTA
Ping-pong com a banda Semente da Paz!



PRIMEIROS TONS
Jovens músicos conciliam trabalho, estudos e o sonho da carreira musical!

DE GRAÇA
Dê uma olhada no Projeto Música no Parque!


CD A BAIXO CUSTO
Produção independente, uma alternativa para entrar no mercado musical!
Produção Independente
Para entrar no mundo musical em Salvador, bandas buscam modos alternativos de produzirem seus Cd’s

Além dos shows em bares, boates e galpões, algumas bandas da capital baiana também sentem a necessidade de produzir um CD para divulgar o seu trabalho.

Sem o apoio das grandes produtoras musicais, essas bandas procuram modos alternativos, e os gastos são divididos entre os integrantes.




A banda de rock INSANUS era composta por quatro integrantes, um dos ex-componentes conta que a idéia de gravar um CD veio pelo fato de no momento eles estarem empolgados com a banda. “Estávamos tocando em alguns lugares, aí o baterista deu idéia e a gente resolveu fazer”, diz Thiago Queiroz (foto abaixo), ex-guitarrista da INSANUS.

Ele conta que primeiro gravaram no estúdio e cada um gravou seu instrumento separadamente e enquanto eles esperavam os ajustes finais das músicas, o vocalista, João Leite que tem habilidade em design fez o encarte do CD, as fotos foram tiradas nos muros do condomínio dele.

Depois do Cd produzido no estúdio pronto, eles foram numa gráfica com o CD e o encarte, fizeram 100 cópias, tudo custou 1000 reais que foram divididos entre os integrantes.

Thiago diz que a experiência de gravar no estúdio foi nova e engraçada. “Eram muitas horas dentro do estúdio e nunca esperava que seria toda aquela frescura (risos), mas eu gostava. A correria para pegar o desenho levar na loja, voltar, procurar gente que queira comprar.”, conta Thiago Queiroz. Quando ele viu o CD pronto disse que ficou todo besta e mostrava para todo mundo que conhecia.

Na conversa com Thiago ele conta que algumas bandas, como a Fresno, ficaram famosas por causa da gravação das músicas feitas no computador. É só ligar os instrumentos na entrada do computador, gravando cada instrumento separadamente. A qualidade não é mesma de um estúdio, mas serve de dica para quem quer divulgar seu trabalho em sites como o MySpace, Palco Mp3 e o TramaVirtual. E com um pouco de sorte e muito talento essas bandas conseguem uma gravadora.

BANDA KAMONA

A banda Kamona toca uma mistura de pop, reggae e música baiana e no momento, está produzindo um EP. Para quem não sabe o que é, a sigla significa Extended Play. Trata-se de um mini-álbum que tem entre quatro e oito faixas e duração de 15 a 35 minutos.

Inicialmente eles se reuniram na casa de Danilo Gil, o baterista. Lá eles tinham a possibilidade de montar a bateria no quarto de Danilo e plugar os instrumentos para a realização da pré-produção, na qual selecionaram algumas composições feitas por Marcelo Bullos e Junior Barreto, 15 no total, porém, somente 5 vão para o EP.

As músicas serão gravadas no estúdio e tudo pronto custará R$ 1200,00, os custos serão divididos entre os integrantes da banda e também entre patrocinadores.

“Mesmo contando com músicos experientes na banda, demos a sorte de encontrar gente que acreditasse em um trabalho novo, em uma experiência que pode dar muito certo”, conta Junior, vocalista e guitarrista da banda.

Para o KAMONA a produção do CD é uma forma de divulgar o trabalho deles, tanto para os fãs como para possíveis contratantes. “Vamos produzir a quantidade para apresentar a banda ao público e ao mercado, depois a necessidade vai nos dizer quantas cópias serão feitas”, diz Junior.

Assim como Thiago dos INSANUS, Junior do KAMONA também acredita que produzir um som legal de forma independente está ao alcance de qualquer banda.

Ele fala que com a tecnologia e o acesso a internet isso se tornou muito mais fácil, basta ter um bom computador e equipamentos medianos para a captação de som.

“Ser independente é o prazer de tocar o que a banda curti, a banda poder da a sua cara ao seu Cd, diferentemente de algumas gravadoras e produtores musicais que querem a cara deles no produto”, conta Junior.

Para curtir o som dos INSANUS acesse http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/insanus/ e para saber mais sobre a banda KAMONA, acesse http://myspace.com/kamonaguerreiro

28 outubro 2008


O Jornal de Londrina on line não é a melhor opção para quem não está acostumado a navegar pela internet.

Ele apresenta muitas coisas na página principal, isso causa uma poluição visual para quem navega por ele.

No entanto, ele acerta quando coloca as notícias principais no centro da página, isso chama a atenção do usuário de internet, mas poderia chamar mais, se não houvesse tantas coisas ao redor.

As divisões por editorias colocados ao lado esquerdo da tela facilitam a navegação no site, pois o internauta pode escolher o tema sobre o qual quer ler.

27 outubro 2008

Domingo no Parque






Fomos ao projeto Música no Parque dia 19 de outubro para conferir quem anda por lá. A atração deste domingo foi Aloísio Menezes, conhecido por tocar no Pelourinho.

De 15 em 15 dias o Parque da Cidade recebe uma atração que começa a tocar às 11h. Os estilos musicais são variados: reggae, rock, samba, axé e muito mais.


A proposta do projeto é levar música de qualidade ao público de Salvador de forma gratuita.

O Música no Parque é uma iniciativa do governo do Estado, da Oi e do projeto Faz Cultura e tem o apoio da Oi Futuro, da Globo FM, da Prefeitura de Salvador, da Petrobras e da Superintendência de Parques e Jardins.

Site do Música no Parque


Num domingo ensolarado nada melhor que passear e curtir um show em meio ao verde do Parque da Cidade. Logo na entrada percemos a quantidade de famílias e crianças.











Caminhando mais um pouco, notamos que o show proporcionado pelo Música no Parque é um atrativo para o pessoal que quer ganhar uma graninha extra no final de semana.



Na entrada a placa do projeto com a atração do dia e o horário.
Todo o caminho é cercado de muito verde.












Logo de cara vemos a quantidade de pessoas sentadas nos morrinhos, em busca de uma sombra embaixo das árvores. Afinal o Verão está chegando e a capital baiana já dá os primeiros sinais do calor que vem por aí.



Várias famílias estavam presentes. Desde crianças, a pais e avós, que se divertiam comprando bebidas, doces, churrasquinhos e aproveitavam o show.


----------Gilvanete (28), Júlia (2,5) e Valneide Araújo (42)----------
“É nota 10. Acho ótimo ficar ao ar livre, num lugar verde e assistir ao show. É muito legal”, diz Valneide Araújo, 42 anos, que já frenquentou muito os shows no parque e dessa vez levou a irmã e a sobrinha de 2 anos.

Valneide conta que a pequena Júlia tem o costume de ir ao Parque da Cidade para passear, mas era a primeira vez que levavam ela ao show.















“Gente, eu tô muito emocionado. A galera atendeu ao meu chamado. Muito obrigado mesmo!” disse Aloísio Meneses(foto da esquerda), que trouxe para o parque o seu samba reggae
com músicas que falam de protestos e da luta negra.

Negra Jow (foto da direita)participou do show vestida com roupas de candomblé, dançando e realizando performances. Emocionou a todos com suas coreografias.



O cantor agradecia ao público presente, que mesmo com o sol de meio dia, cantava e dançava.




Tatiane Barros, 28 anos, trabalha nos eventos do Música no Parque há quase 2 anos.
Quando questionada se era possível se divertir e trabalhar ao mesmo tempo, a vendedora afirma, com o seu copo de cerveja na mão: “Estou me bronzeando agora”







Edmilson, 35,(foto) apóia o projeto e acha essa iniciativa do governo muito boa. Ele não se importa com o sol de meio dia, e dança ao som de Aloísio Meneses.

“Já fui a vários eventos com participação dele. Gosto muito do trabalho que ele faz.” Conta Edmilson. “É muita energia, me sinto jovem de novo”, completa.



17 outubro 2008

Entre trancos e barrancos

Conciliar um sonho com as responsabilidades nem sempre é possível. Mas a história das bandas Samba de Brincadeira e Subterfúgio Roots aparecem no cenário baiano para desmistificar essa realidade. Todos os integrantes dos dois grupos musicais, (o primeiro de samba e o segundo de reggae), trabalham, estudam e levam a vida musical muito à serio.

Apesar do nome, o samba que fazem não é de brincadeira. Natalie Torreão, uma das cantoras do grupo de samba, afirma que “Desde sempre o intuito foi o de seguir carreira e fazer disso uma profissão. Por esse motivo toda a devoção e sacrifícios em prol da banda”.

Se lançar no mercado é uma atividade extremamente difícil para grupos de samba, uma vez que já existem muitos em Salvador. Natalie diz que as dificuldades estão aí para serem superadas, e em três anos, apesar dos obstáculos, eles conseguem levar a carreira adiante.


Com a tentativa de inovar e criar sua própria identidade, a galera do Samba de Brincadeira mistura Partido Alto, samba funk, Hip Hop e outros estilos, para atrair o público. A banda não esquece de grupos e cantores consagrados na hora de fazer o velho ‘sambinha’, e são influenciados também por, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e o grupo Fundo de Quintal

Diego, o outro cantor da banda, trabalha na empresa Jr de ADM da UFBA e estuda Administração. Rodrigo, o percursionista, trabalha na coelba e estuda administração com ênfase em Marketing na Cairu. Eles, junto com Natalie e outros integrantes do grupo, são obrigados a apertar a agenda para conseguir achar tempo para ensaiar.

Já a recém formada Subterfúgio Roots, tem um pouco mais de um ano de história. Nesse tempo muita coisa aconteceu. Cantores entraram, saíram, e o que começou como diversão hoje é um trabalho sério. No início eram convidados por seus amigos para tocarem em festas, ao poucos empresas o chamavam para pequenos eventos, e assim conseguiram chegar aos bares mais badalados da cidade. Atualmente vem ganhando a visibilidade que tanto lutaram para conseguir, através dos shows que fazem sempre que rola um tempinho livre.

Quando surgiu a idéia da banda, num papo informal entre Del e Ed (o baixista) sobre o nome a ser dado ao grupo, saiu o Subterfugio. “É o que retrata a banda pra gente, nosso subterfúgio, uma forma da gente esquecer as coisas ruins, os problemas, é o que a gente usa pra se sentir bem e é o que a gente quer que seja pra quem nos ouve”, explica Del.

Del, violonista e backvocal do grupo, estuda jornalismo, trabalha numa loja de roupas e ainda tem que ensaiar semanalmente. “O que sempre atrapalhou, e é nosso obstáculo maior até hoje, é não conseguir conciliar as atividades da banda com nossos outros afazeres. Todos nós estudamos e trabalhamos, então temos pouco tempo para ensaiar e assim fica difícil aceitar propostas para tocar”.

Apesar do choque de agenda, os garotos da Subterfúgio se reúnem todas as quintas feiras à noite para ensaiar. Tocam reggae e surf music, e já começaram a inserir suas próprias músicas no repertório.
Para conhecer o trabalho dessa galera, você pode acessar o palcomp3 da banda, assim como a comunidade no orkut.
O trabalho da Samba de Brincadeira também pode ser conferido no purevolume criado por eles e também orkut.